domingo, 8 de setembro de 2013

A história da indústria



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Quase tudo o que o homem moderno consome ou utiliza, desde os alimentos e mesmo os utensílios em que são preparados e servidos, passa por algum processo de industrialização. O progresso da indústria, paralelo ao da ciência e da tecnologia, dá a medida da riqueza material de um país.

Denomina-se indústria o conjunto de atividades produtivas que o homem realiza, de modo organizado, com a ajuda de máquinas e ferramentas. Dentro dessa ampla definição se enquadram os mais diversos afazeres, em diferentes lugares e épocas. De modo geral, toda atividade coletiva que consiste em transformar matérias-primas em bens de consumo ou de produção, com auxílio de máquinas, é industrial.


Nascimento e evolução da indústria


Já em tempos pré-históricos, o homem elaborou seus utensílios e armas mediante a transformação dos materiais de que dispunha, como o sílex e, mais tarde, os metais. À medida que avançou a civilização, a especialização no trabalho aumentou e originou-se um grupo social, os artesãos, que se encarregavam de produzir os objetos de que a sociedade necessitava, como objetos de cerâmica, tecidos, armas etc.

No fim da Idade Média, os artesãos das florescentes cidades européias agruparam-se em corporações, nas quais se configuraram as categorias de aprendizes, oficiais e mestres e onde os conhecimentos técnicos se transmitiam de pai para filho. A produtividade dessas oficinas era baixa, pois a maior parte do trabalho se realizava manualmente e não existia a divisão técnica do trabalho, isto é, cada produto era realizado totalmente, de início a fim, por um só artesão. Somente em poucas atividades utilizava-se a força de animais de carga, de quedas d'água e do vento para mover máquinas rudimentares como os moinhos.

Nesse precário grau de evolução da indústria, teve especial relevância a invenção da máquina a vapor pelo britânico James Watt, depois de outras pesquisas como as de Thomas Newcomen, inventor da bomba d'água (movida a vapor), e as de Denis Papin, que estudou a força elástica do vapor d'água. A máquina a vapor permitiu aproveitar a força mecânica e foi o fundamento das indústrias naval e ferroviária.

Considerando-se indústria como fabricação de bens com emprego de máquinas, a primeira notável modernização da atividade ocorreu na Grã-Bretanha, com a revolução industrial, nas últimas décadas do século XVIII. Nessa época, avanços técnicos como a lançadeira rápida de tear, na indústria têxtil, reformularam as bases sobre as quais se assentava esse setor da economia.

Também no Reino Unido começou, no século XIX, um processo de industrialização baseado na melhora do aço com que se construía grande variedade de máquinas. Logo o processo estendeu-se pela Europa e pelos Estados Unidos, que começaram a produzir industrialmente artigos manufaturados. Um dos setores produtivos mais tradicionais, a indústria de armas, cresceu enormemente durante a primeira guerra mundial e provocou a renovação de toda a infra-estrutura da indústria metalúrgica, devido ao enorme volume de produção demandado pela guerra.

A década de 1920 foi de intensa industrialização na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, onde a produtividade do trabalho aumentou muito em virtude da mecanização, que se estendeu a grande número de atividades, e à eletrificação das fábricas. Do ponto de vista da organização e dos métodos empregados, o trabalho foi sistematizado, principalmente nas grandes linhas de montagem, estabelecidas pela primeira vez na indústria automobilística, pelo americano Henry Ford.

A indústria conforma o setor econômico secundário, enquanto a agricultura constitui o setor primário e os serviços, o terciário. Nessa época, o setor secundário já se encontrava estruturado em forma semelhante à da atualidade. Assim, surgiram novas formas de financiamento e se ampliaram as sociedades anônimas e outras sociedades de capital. Também com freqüência se formavam grandes complexos industriais que permitiam regular e controlar a produção e as relações entre os diferentes ramos que dela participavam.

No período compreendido entre as duas guerras mundiais, os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão já estavam na liderança da indústria mundial. A segunda guerra mundial, embora tenha sido um conflito devastador que prejudicou as atividades de vastas áreas industriais, ocasionou também um grande progresso da pesquisa e da tecnologia, o que permitiu a países como a Alemanha e o Japão apresentar grande desenvolvimento após a derrota.

O crescimento manteve-se persistente a partir da década de 1950, até o setor industrial transformar-se no motor da renda nacional nos países avançados. Chegou-se assim à chamada segunda revolução industrial, na qual a produção em série e a automatização desempenharam papel determinante. Nas últimas décadas do século XX, questões como a degradação ambiental, o esgotamento de recursos naturais e a persistência do desequilíbrio econômico entre países industrializados e subdesenvolvidos levaram o mundo todo a questionar a industrialização sem controle e a formular propostas de desenvolvimento sustentado, ou seja, utilização racional dos recursos disponíveis.
Fonte: http://www.coladaweb.com/historia/historia-da-industria

Formação territorial do Brasil

Formação do território brasileiro


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POVOAMENTO E EXPANSÃO TERRITORIAL
    A formação territorial do Brasil durou vário séculos,  assim resultando de um processo históricos  em que o elemento fundamental foi o fato de o Brasil ter sido colônia de Portugal até o início da terceira década do século XIX.      
     A concentração populacional na área litorânea vem desde a época colonial e liga-se por meio da dependência econômica em relação aos centros  mundiais do capitalismo.  Comparando o território atual com a área de colonização portuguesa no século XVI, delimitado pelo Tratado de Tordesilhas , percebe-se que aquela área praticamente triplicou.

 A COLONIZAÇÃO E SEUS TRAÇOS
       A colonização do continente americano, a partir do século XVI, foi uma importante etapa na expansão comercial européia e no desenvolvimento capitalista. Essa expansão comercial iniciou no século XI, marcada pelo renascimento do comércio e pelo crescimento urbano. Foi uma etapa fundamental na transição do feudalismo para o capitalismo.
      Nos séculos XV e XVI, a expansão comercial européia e o intenso crescimento das cidades e da população estimularam a busca de novos produtos para a atividade comercial. Foi essa a principal motivação da expansão marítimo comercial da Europa e da colonização do continente americano.
      O traço marcante da colonização de todo o continente americano- e , por extensão , do Brasil -, com exceção apenas de partes da América foi a dependência em relação às poles, nações européias . Isso acarretou algumas marcas na economia e na sociedade brasileiras que , em alguns casos , permanecem até hoje com:
  • povoamento mais intenso na fachada atlântica (onde se localizam os portos);
  • utilização dos melhores solos para a produção de gêneros de exportação e não de alimentos para a população;
  • formação de uma sociedade constituída principalmente prol de uma minoria de altíssima renda (que matém ligações econômicas com o exterior) e uma maioria com baixa renda, que serve como força de trabalho barata;
  •  dependência econômica em relação aos centros mundiais do capitalismo.

O POVOAMENTO NO SÉCULO XVI
     Durante todo o século XVI, a ocupação portuguesa no Brasil colônia teve caráter periférico,litorâneo. As poucas cidades e vilas do período ,assim como todas as áreas agrícolas, estão nas proximidades do oceano Atlântico, a via de comunicação com a metrópole.
     A extensão territorial da colônia era delimitada palo Tratado de Todesilhas, que acabou ficando apenas no papel, pois nos séculos XVII e XVIII  os portugueses aventuraram-se além de seus limites e foram necessários novos acordos e tratados, como o Tratado de Madri e o Tratado de santo Ildefonso, além de outros, que expandiram os domínios portugueses em detrimento dos espanhóis. 
     Durante a União Ibérica, período em que Portugal ficou sob o domínio da Espanha, as aréas coloniais pertencentes a esses dois Estados acabaram se confundindo. Além disso, enquanto os espanhóis tiveram mais sorte, pois desde logo descobriram metais preciosos como ouro e prata, os portugueses começaram com a plantação de cana-de-açucar, após um curto período de exploração do pau-brasil, embora sempre alcalentassem a idéia de também encontrarem os cobiçados metais, o que os levou a se aventurarem além dos limites do Tratado de Tordesilhas.

      FONTE:-Brasil Sociedade & Espaço
                  -História Sociedade & Cidadania.

Críticas à Globalização

06/11/2011 - 10h00

Entenda as críticas à globalização e o que é biopirataria


da Livraria da Folha

A globalização é tema de debates e discussões há algum tempo. Desde que o conceito surgiu, em 1980, têm-se questionado quais os benefícios e malefícios dela. Ela permite que as economias dos países estejam interligadas.

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Divulgação
Entenda o que é a globalização e quais são os prós e contras dela
Entenda o que é a globalização e quais são os prós e contras dela

Na prática, e para o consumidor final, significa que um aparelho eletrônico, por exemplo, pode ser desenvolvido por uma empresa norte-americana, utilizar material russo, ser produzido pelos chineses, vendido por call-centers indianos e encontrado em qualquer país.

Apesar de ser um conceito difundido, ainda causa grande confusão. Especialmente quando está em debate as críticas ao processo. Para facilitar o entendimento e a aplicação nas empresas, o livro "Globalização", da Publifolha, explica as principais ideias e o funcionamento de uma economia global.

Os autores mostram a importância das empresas de diferentes portes pensarem de forma global, uma vez que serão afetadas pelas variações econômicas em maior ou menor escala. Além de apresentar uma história da globalização, desde os grandes impérios pré-Cristo até as grandes marcas de hoje.

Veja quais são as críticas e os problemas que podem ser encontrados neste cenário:

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Críticas à globalização

Quando o fenômeno da globalização saiu do mundo dos negócios e das finanças e tornou-se um processo conhecido, ganhou grande espaço na mídia, sobretudo por meio dos protestos antiglobalização ocorridos em Seattle em 1999 e nos demais encontros do G8. Nesses atos, manifestantes de todo o mundo representavam interesses distintos, com motivações ambientalistas, anticapitalistas ou humanitárias.

O que dizem os oponentes

Um argumento comum nos protestos antiglobalização é o descontentamento com os custos humanos e ambientais do processo, além da partilha desigual dos benefícios. Há quem defenda que a integração global está mais para disputa de poder entre os ricos do que uma tentativa de "nivelar o jogo" entre todos os participantes.

Alguns aspectos são difíceis de serem contestados, pois envolvem o que se define como "subproduto" do capitalismo de mercado:

  • A redução progressiva das barreiras comerciais e de investimentos pressiona a redução dos salários;
  • O ritmo acelerado das mudanças tecnológicas cria maior insegurança no trabalho e diminui a garantia de emprego;
  • A adoção de padrões ambientais inadequados em alguns países contribui para o aumento da poluição - uma "externalidade sem preço"* da globalização;
  • O processo aumenta a desigualdade de renda, tanto entre os países como dentro deles, o que gera tensões sociais e políticas;
  • Os governos perdem autonomia;
  • A desregulamentação dos setores de produção e de serviços leva a maiores oportunidades de especulação.

*Externalidade sem preço - consequências da atividade de empresas estrangeiras para o ambiente e a economia local, como a poluição e o aumento do volume dos aterros.

Novo imperialismo

Além dos alertas para a exploração econômica dos países mais pobres, há quem tema outro efeito, menos tangível mas igualmente daninho. Os críticos da globalização temem que a exposição dos consumidores dos mercados recentes a produtos e marcas do mundo desenvolvido resulte na padronização dos gostos e aspirações - e, assim, na erosão da diversidade cultural. Alguns países do Velho Mundo com identidade nacional forte creem que a globalização está minando sua cultura e impondo um estilo de vida anglo-saxão ou americano, marcado pelo crescente número de empregos com baixa remuneração e ocupação parcial, mas com pouca ou nenhuma segurança. Ainda que o impacto seja de natureza econômica, social ou cultural, a percepção de que a globalização é impulsionada por interesses e culturas específicos também incentiva o temor de um "novo imperialismo cultural", o que pode levar ao aumento de tendências nacionalistas. Os vários desafios da globalização tornam-se cada vez mais intensos por causa do ritmo acelerado das mudanças e da ausência de uma governança eficaz, incluindo um código global de ética.

Biopirataria - a apropriação dos recursos nativos

"Biopirataria" é um termo negativo que designa as tentativas do Ocidente de explorar e patentear o conhecimento e os recursos naturais do mundo em desenvolvimento. Tanto a União Europeia como os Estados Unidos, por exemplo, concederam várias patentes para uso do óleo da árvore nim, cujas propriedades benéficas há tempos são conhecidas na Índia. Os EUA também tentaram patentear a cúrcuma, usada no sul da Ásia para fi ns de cura, e o arroz basmati. Essas duas tentativas fracassaram após uma longa e cara batalha, mas nem sempre os países pobres têm recursos para se defender.
Fonte de pesquisa:http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/825911-entenda-as-criticas-a-globalizacao-e-o-que-e-biopirataria.shtml

segunda-feira, 29 de julho de 2013



Ativ5_evaldo
Avaliação da aula com uso do blog.
O uso do blog facilitou a transmissão de informações entre o professor e o estudante, além de ampliar as discussões a respeito do assunto trabalhado com a turma.
-Pontos positivos da aula proporcionaram uma nova discussão por parte dos estudantes, gerando maior interesse pela mesma.
-Através do blog outros estudantes terão acesso ao assunto e fazer seus próprios comentários referente ao assunto.
-O blog pode proporcionar  mais facilidade no desenvolvimento das atividades com os estudantes, pois facilita a integração com os mesmos.


- Dificuldades encontradas apesar das tecnologias estar em todos os ambientes, ainda há educadores que tem uma enorme dificuldade em  manusear essas ferramentas.
-É a primeira vez que estou usando o blog como ferramenta na melhoria do trabalho em sala de aula. Espero que aos poucos vou sanando as dificuldades e assim enriquecer cada vez mais as aulas.
-É uma ferramenta nova para mim por isso tenho um pouco de dificuldades, mas espero superar as mesmas e fazer do trabalho cada vez melhor com o uso dessa ferramenta.

quinta-feira, 27 de junho de 2013



Sugestão de uso pedagógico do blog.
Hidrografia do Brasil
Envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro que possui uma das mais amplas, diversificadas e extensas redes fluviais de todo o mundo. O maior país da América Latina conta com a maior reserva mundial de água doce e tem o maior potencial hídrico da Terra; cerca de 13% de toda água doce do planeta encontra-se em seu território.
De acordo com os órgãos governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias agrupadas. Veja abaixo as doze macro bacias hidrográficas brasileiras.
O  tema será explorado ressaltando os tópicos principais, enfocando as principais bacias hidrográficas do Brasil e sua importância.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Minha primeira experiência com blog

Acredito que ao criar um blog é mais uma ferramenta que eu possa estar utlizando para facilitar as minhas práticas pedagógias e contribuindo assim com  uma nova  aprendizagem em minha vida profissional.